terça-feira, 15 de março de 2011

A CIVILIZAÇÃO GRECO-ROMANA: OS ROMANOS

A CIVILIZAÇÃO GRECO-ROMANA: IMPÉRIO ROMANO

1. ROMA

Roma desenvolveu-se inicialmente na Península Itálica. Região sem a fertilidade do Egito nem a aridez da Grécia. Apesar de não ser um povo tão conservador quanto os egípcios, ou tão criativos como os gregos, os romanos foram o elo entre a antiguidade e o medieval.
Roma foi o berço do cristianismo e das instituições jurídicas do mundo moderno.

2. ORIGEM
è Tribal, oriunda da migração de povos: gregos, etruscos, sabinos, latinos, entre outros.
è A origem lendária é baseada na obra de Virgilio “ENEIDA”.

3. FASES POLÍTICAS

3.1. MONARQUIA (753/509 a.C)
è Este período baseia-se em lendas, caracterizou-se pela economia agro-pastoril, com uma sociedade estamental composta por patrícios e plebeus, onde o rei, apesar de vitalício, tinha seu poder político controlado pelo Senado, que era uma espécie de Conselho Patrício.

3.2. REPÚBLICA (509/27 a.C)
è Surgiu de um golpe patrício, os quais monopolizaram o poder junto à plebe, evitando o Absolutismo real.
è Organizou-se politicamente por instituições básicas, como o Senado, a Magistratura e a Assembléia Centurita.
è Nos casos de crises internas ou externas utilizavam o recurso da Ditadura, onde um só homem detinha poder absoluto, pelo prazo máximo de seis meses, improrrogáveis.
è A plebe (classe trabalhadora) era marginalizada politicamente.
è Todos os impostos foram aumentados para sustentar as constantes guerras e, apesar de conseguir igualdade política, por meio de greves, o expansionismo militar praticamente anulou esse direito da plebe.

EXPANSÃO E CONSEQÜÊNCIA
è Após dominar seus vizinhos, domina a Sicília, a Sardenha, a Córsega e finalmente Cartago.
è Roma se apropria do Mediterrâneo ocidental e, em seguida, da parte oriental.
èEssa expansão trouxe mudanças para a Itália, pois, com o abandono da agricultura pelos donos das terras, os patrícios entraram para o funcionalismo público.
è Surge uma nova classe social: os cavaleiros.
è O exército muito fortalecido se politiza e a plebe se marginaliza substituída por mão de obra escrava.
è O Estado faz a política do “Pão e Circo” passando a sustentá-la.
è As instituições políticas se desintegram e as cidades se enchem , pelo êxodo rural (mão- de - obra ociosa).
è O primeiro sinal da crise foi a tentativa de Reforma Agrária pelos irmãos Tibério e Caio Graco que acabam assassinados.
è A crise aumenta e é imposta a Ditadura.
è O exército é usado como instrumento político de poder e força absolutos.
è Cai a República.


3.3. IMPÉRIO (27AC/453DC)
è Caio Otávio, após dominar o Egito, é elevado ao título “AUGUSTUS” (Divino) pelo Senado.
è Ocorrem várias reformas: políticas, econômicas e sociais.
è As crises se sucedem inclusive na Religião.
è Muitos culpam o Cristianismo pelas dificuldades do Império.
è O imperador Diocleciano (284/304 d.C), divide o império em quatro partes.
è Seus sucessores, em 395 d.C. por intermédio de Teodósio, dividem o império em duas partes:
a) Império Ocidental – ROMA
b) império Oriental – CONSTANTINOPLA.
è Esses impérios não vão mais se reunificar.
è O fim deste império é ditado pela crise escravista – falta de mão-de-obra escrava para, devido ao fim das guerras.
è Outro motivo é a invasão dos povos bárbaros germânicos, já no século IX.
èA ruralização econômica causa a institucionalização do Feudalismo. 

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