quinta-feira, 26 de maio de 2011

A CRISE DO SISTEMA FEUDAL

 As crises de fome, peste (peste negra ou bubônica originária da China e Turquestão) e das guerras (guerra dos Cem anos) demonstraram a fragilidade da organização política descentralizada, incapaz de superar o caos econômico que se instalou no Ocidente. As transformações econômicas determinaram uma modificação social.
 As guerras contínuas empobreceram os senhores feudais, que tinham gastos excessivos com material bélico e com o pagamento de resgates para reaver prisioneiros.
 O modo de produção desordenado e a morte maciça de camponeses diminuíram as rendas provenientes da exploração das terras, agravando a situação da nobreza.
 Os nobres se viam obrigados a contrair empréstimos, a vender as propriedades aos burgueses enriquecidos, ou ainda a cobrar taxas adicionais dos camponeses sobreviventes, elevando o valor das obrigações feudais e intensificando os laços servis.
 Revolta dos camponeses causada pela extrema miséria no campo devido a inundações, secas, etc, opressão das obrigações servis: Jacquerie – França – e Wat Tyler – Inglaterra – cruelmente reprimidas com execução em massa da população rural.
 Nas cidades, apenas os burgueses mais ricos conseguiram sobreviver à crise econômica. Possuíam reservas em dinheiro, compravam antigas propriedades feudais ou reforçavam seus lucros concedendo empréstimos a juros. Status. CAPITALISMO
 Faltava ainda à Europa uma instituição que coordenasse as camadas sociais no sentido de reconstruí-la economicamente. Isso foi alcançado pelo gradativo fortalecimento da autoridade real que, com o apoio e o financiamento da burguesia, formou exércitos poderosos e permanentes, que fizeram frente à enfraquecida nobreza e às tentativas de rebeliões camponesas, submetendo-as.

Nenhum comentário:

Postar um comentário